A obra de Josephine Baker como ponto de partida para pensar mais amplamente o contexto histórico da Europa no início do século XX sob determinado crivo: a noção de Outro, de primitivo, de bárbaro, de animal. De que maneira Josephine Baker foi posta nesse “quadro” e como, por outro lado, ela explodiu determinado conceito de corpo naquele momento. Numa segunda parte Ana Kiffer pensa a relação do corpo com a nudez: como a sociedade ocidental acolhe ou repulsa o corpo nu. Por fim o grupo de pesquisa (Ana Kiffer, Flavia Meireles e Mariana Patrício) fazem uma passagem no que seria a relação entre corpo e dança, ou seja, qual o estatuto do movimento contemporaneamente e os discursos de esgotamento tanto da escrita quanto do movimento.